A conta de água e de esgoto nas residências atendidas pelos serviços da Casan pode ficar ainda mais cara.
A Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) manteve uma consulta aberta à população até 28/2 apresentando um novo modelo de estrutura tarifária da Casan. O resultado deve sair nos próximos dias.
Ao invés de cobrar a tarifa mínima de R$ 44,04 por 10 m³, a tarifa ficaria em R$ 30,41 e mais R$ 2,04 por m³ utilizado (valor válido para a faixa até 11 m³). “Na prática, quem consumir mensalmente mais de 6,68 m³ vai pagar mais pela água e consequentemente pelo esgoto, além de aumentar de 12% a 18% as faixas de consumo residencial. Para ter uma ideia, um casal que trabalha fora consome em média 7 m³”, alertou o vereador Nardi Arruda (PSD), que propôs aos parlamentares josefenses apresentarem a Aresc Moção de Contrariedade ao novo modelo de tarifação. (Veja Box)
A Moção de Contrariedade, assinada por unanimidade, foi entregue (20/2) pelos vereadores Nardi Arruda (PSD), Méri Hang (PSD) e Michel Schlemper (MDB), presidente da Câmara, aos representantes da Aresc durante reunião. “Defendo que a Casan precisa pensar na redução dos custos para ser mais eficiente, evitando repassar – além do reajuste anual – aumentos aos consumidores. No comparativo com outros municípios catarinenses, não atendidos pela Casan, é possível observar que os josefenses já pagam um valor bem superior na fatura de água e esgoto”, argumentou Nardi Arruda.
Os vereadores estiveram na Aresc, a convite da direção da agência, para conhecer mais detalhes sobre o novo modelo de tarifação. Participaram da reunião o presidente da Aresc, Reno Caramori, gerentes de Regulação e Fiscalização e equipe técnica do setor de saneamento básico.
Arruda reforça: “é imprescindível que a população se manifeste nesta consulta pública”. Para participar, os interessados devem preencher o formulário e encaminhar pelo e-mail consultapublica@aresc.sc.gov.br. As informações sobre a consulta pública estão disponíveis neste site.
