Universidades e institutos públicos catarinenses têm mais de 4 mil pesquisas

    Universidades e institutos públicos catarinenses têm mais de 4 mil pesquisas
    Em Santa Catarina, as universidades e os institutos públicos conduzem atualmente 4.329 pesquisas em diversas áreas do conhecimento - Foto: UFSC/Divulgação/CSC

    Em Santa Catarina, as instituições públicas federais de ensino são responsáveis por 95% de toda a produção científica nacional, segundo a Academia Brasileira de Ciências. No Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, é celebrado neste sábado (8 de julho), para reconhecer o trabalho desses pesquisadores em busca de inovação e qualidade de vida.

    Na UFSC, mais de 600 grupos de pesquisa estão empenhados em diversos temas. Um exemplo é a identificação precisa de vírus que afetaram Florianópolis no verão passado, resultando em um surto de diarreia. Além disso, a UFSC trabalha na busca por soluções sustentáveis na matriz energética, ampliando a geração de energia elétrica fotovoltaica.

    A pesquisa científica também se estende aos oceanos, com o veleiro ECO da UFSC realizando incursões para estudar a presença de microplásticos poluentes e contribuindo com a comunidade científica internacional.

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    “A UFSC tem aperfeiçoado sua agenda de pesquisa na conexão com a sociedade, em especial com o sistema produtivo. Isso tem feito com que a nossa pesquisa, cada vez mais, contribua para solução de problemas concretos das comunidades e também para a geração de emprego e aumento da renda. Isso tem ampliado as conexões da Universidade com as principais empresas brasileiras e de Santa Catarina, assim como com organizações da sociedade civil e com organismos governamentais”, comenta Jacques Mick, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFSC.

    Realizar pesquisa aplicada não é somente tarefa das universidades. Inclusive, é uma das finalidades dos institutos federais segundo a lei nº 11.892/2008, que criou a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Assim, para cumprir sua função social de formar cidadãos, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) adota o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

    Alguns projetos “de sala”, inclusive, acabam gerando patentes para o IFSC. É o caso de um projeto de pesquisa do Câmpus Florianópolis para reduzir o consumo de energia do modo stand by que recebeu, em 2022, uma carta patente de modelo de utilidade. Mais de 40 pedidos de patentes já foram cadastrados pelo IFSC. E ser cientista e pesquisador não significa inventar a roda toda vez – algumas vezes é adaptar soluções, trabalhar em cima dos conhecimentos já construídos.

    Na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), pesquisas importantes são desenvolvidas nos campos de alimentos para pacientes com doença renal crônica, produção de grilos como proteína na alimentação humana e animal, e despoluição do solo contaminado com herbicidas.

    Os Institutos Federais, como o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e o Instituto Federal Catarinense (IFC), também desempenham um papel fundamental na pesquisa aplicada. Os projetos incluem redução do consumo de energia em modo stand by, aprimoramento da técnica de construção de taipa de pilão na construção civil e desenvolvimento de tecnologias para o cultivo de cebola e recuperação do solo.

    Essas instituições de ensino superior não apenas contribuem para a produção científica, mas também estabelecem parcerias com empresas, promovem formação profissional e prestam serviços tecnológicos à comunidade.

    No Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, valorizamos o trabalho desses pesquisadores que buscam soluções para os desafios enfrentados pela sociedade. Suas descobertas e inovações impactam diretamente nosso dia a dia e proporcionam avanços significativos em diversas áreas do conhecimento.

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