O engenheiro Romualdo Teophanes de França, presidente do Deinfra de 2003 a 2011, foi o último depoente da CPI que investiga as obras de reforma da ponte Hercílio Luz. O seu depoimento deixou o relator da CPI, deputado Bruno Souza (sem partido), assustado com a sinceridade do ex-presidente do Deinfra. Ele afirmou não existir fiscalização e controle por parte da presidência sobre como eram executadas ou como andavam as obras do Estado, incluindo a da Ponte Hercílio Luz. “Um verdadeiro caso de negligência”, afirmou o relator.
A partir de segunda-feira (4/11) o relator da CPI tem o prazo de 30 dias para entrega do relatório final, que, em seguida, é votado em plenário e caso aprovado é encaminhado aos poderes competentes e ao Ministério Público. “Constatamos muita ineficiência e negligência no uso do dinheiro do pagador de impostos. Uma obra que custou e durou mais do que o necessário. Vamos confeccionar um relatório com os apontamentos, indícios e sugestões para as tomadas de decisões necessárias e para serem responsabilizados os eventuais infratores, possibilitando a restituição dos recursos públicos alocados e utilizados indevidamente”, conclui Souza.
