O tribunal especial de julgamento rejeitou o impeachment do governador Carlos Moisés da Silva por 6 votos a 3 e uma abstenção. A votação, iniciada às 9h dessa sexta-feira (27), teve a contagem decisiva por volta de 14h.
Com a formação de maioria, o tribunal, composto por cinco desembargadores do TJSC e cinco deputados da Alesc, considera que não houve crime de responsabilidade de Moisés no caso da equiparação salarial dos procuradores do estado com os procuradores da assembleia.
Votaram a favor do impeachment os deputados estaduais Kennedy Nunes e Sargento Lima e o desembargador Luiz Felipe Schuch. Votaram contra o impeachment os desembargadores Claudia Lambert, Rubens Schulz, Sérgio Rizelo e Carlos Alberto Civinski e os deputados estaduais Maurício Skulark e Láercio SChuster, parlamentares que mudaram seu posicionamento em relação à votação há um mês, que afastou Moisés do cargo. O deputado Luiz Fernando Vampiro se absteve.
O deputado Kennedy Nunes, que foi o relator do processo, chegou a mencionar na sessão dessa sexta que faria pedido de vistas, porém, ao final das manifestações de cada membro do tribunal especial, declinou do pedido de vistas, que prorrogaria o julgamento em cinco dias.
Com isso, Moisés pode ser reconduzido de volta ao cargo de governador, fazendo com que Daniela Reinehr deixe de ser a governadora interina, já que tinha sido absolvida na sessão de 27 de outubro.
Em breve Moisés deve dar uma declaração pública sobre o processo de impeachment.
