Na abertura do ano legislativo, Topázio pede apoio e vereadores aprovam urgência no projeto de internação

Reunião do prefeito de Florianópolis com vereadores para abertura do ano legislativo
Reunião do prefeito de Florianópolis com vereadores na abertura do ano legislativo delineou principais projetos que serão discutidos em 2024 - Foto: CMF/Divulgação/CSC

Na terça-feira (6), ocorreu a abertura das ações legislativas de 2024 com a 1ª Sessão Ordinária em Florianópolis. O prefeito, Topázio Neto, leu a mensagem anual na abertura dos trabalhos. Ele destacou a aprovação do Plano Diretor e do Projeto Floripa Regular, regularizando setenta ruas, com expectativa de mil vias em 2024, além de ressaltar que metade de seu secretariado é composto por mulheres.

Topázio também agradeceu a cooperação dos vereadores em 2023 e enfatizou a necessidade de comprometimento com projetos futuros, incluindo o Projeto Formiguinha no Maciço Morro da Cruz, trazendo micro-ônibus para melhorar a mobilidade, a aprovação de da autorização para internar pessoas em situação de rua e o empréstimo de US$ 120 milhões para pacote de obras na capital.

O presidente da Casa, João Cobalchini, reiterou o compromisso com a população e a cidade, garantindo resposta imediata a demandas. Falou sobre importantes projetos em 2024 e sua dedicação à melhoria da cidade. “A cidade não para. Independente do ano de eleição, Florianópolis não pode ficar em segundo plano, pelo contrário, sempre que formos intimados pela sociedade ou pela Prefeitura, temos que dar a pronta resposta”.

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Ao final da primeira sessão, os vereadores aprovaram o Requerimento 00022/2024, tornando urgente o Projeto de Lei 19044/2024, que trata da internação involuntária de pessoas vivendo nas ruas que sejam dependentes químicas. A ideia é que a prefeitura consiga autorização da família para retirar a pessoa da situação degradante.

O Vereador Diácono Ricardo alega que, após visitar alguns estados do Brasil em busca de melhorias para a cidade de Florianópolis, percebeu que a capital de Santa Catarina não pode ter uma “cracolândia”. “A forma que encontramos, foi a Lei Humanizada, que é salvaguardar o dom supremo que o ser humano tem, que é a vida. Muitos que vagam pelas ruas de Florianópolis não respondem mais por si, e precisam, sim, que a sua família seja identificada, para que a Prefeitura Municipal possa ajudar essas pessoas”.

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