Topázio cita três áreas para contemplação do Lar Legal em Florianópolis

Estimativa para próxima etapa na capital é beneficiar 10 mil pessoas.

Presidente do TJ recebe prefeito da capital para discutir avanços do programa Lar Legal
Presidente do TJ recebeu prefeito da capital para discutir avanços do programa Lar Legal na cidade – TJSC/Divulgação/CSC

Em reunião na manhã desta terça-feira (12/4), o prefeito da capital, Topázio Neto, o presidente do Tribunal de Justiça, João Blasi, e lideranças comunitárias alinharam novos passos para continuidade do programa Lar Legal em Florianópolis.

Topázio afirmou que o município identificou cerca de 20 núcleos habitacionais com características para integrar o programa e que englobam mais de 10 mil pessoas a serem diretamente beneficiadas. O prefeito citou três áreas principais como alvos da nova etapa de contemplação do programa: Rio Vermelho, Pântano do Sul e Maciço do Morro da Cruz.

Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis
Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis – Foto: Leonardo Souza/PMF/Divulgação/CSC

Topázio Neto também fez questão de registrar seu agradecimento ao trabalho desenvolvido pelo Judiciário nesta área, com ênfase para a distribuição de 1.331 títulos de propriedade na comunidade da Tapera, em 18 de dezembro do ano passado, a maior já ocorrida no âmbito do Lar Legal em seus 20 anos de existência.

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“O Lar Legal, que na prática permite a realização de usucapião de maneira facilitada, traz consigo aquilo que a Justiça sempre almejou: oferecer resposta ao cidadão no tempo certo”, resumiu o presidente do TJ, ao comentar o sucesso que a regularização fundiária alcança nas diversas regiões do Estado.

No caso da comunidade da Tapera, lembrou Blasi, todo o processo foi concretizado em apenas cinco meses. O desembargador adiantou que, em breve, com o apoio do governo do Estado, mais de 10 mil pessoas poderão receber títulos de propriedade na Passagem do Maciambu, em Palhoça.

O desembargador Selso de Oliveira, coordenador do Lar Legal, acompanhou a audiência e reafirmou o propósito do Judiciário, com o apoio dos municípios, de seguir nesta dinâmica, em benefício das camadas mais vulneráveis da sociedade catarinense.

A iniciativa do poder judiciário catarinense, em parceria com prefeituras e o Ministério Público, consiste em legalizar títulos de propriedade para famílias carentes residentes em loteamentos clandestinos ou comunidades empobrecidas, sem condições financeiras nem acesso à regularização por meio da Justiça comum. “Trata-se da questão social mais importante enfrentada neste momento pelo Judiciário de Santa Catarina”, contextualizou o presidente do TJ, João Henrique Blasi.

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