O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulgou na última sexta-feira (5/1) o 5º relatório de balneabilidade da temporada 2023-2024, revelando que apenas 49,16% dos 238 pontos monitorados no litoral catarinense estão próprios para banho. No caso de Palhoça, todas as praias do município foram classificadas como impróprias para banho nessa semana.
As medições realizadas abrangeram sete pontos de Palhoça, evidenciando níveis de poluição acima dos limites permitidos. A Guarda do Embaú, um destino popular, apresentou índices altos nos dois pontos de medição, com resultados entre 4,8 mil e 6 mil coliformes fecais por 100 ml de água. Além disso, a Praia da Pinheira, em diferentes pontos como Rua dos Pescadores (Ponto 02), Rua Beira Rio, no rio (Ponto 05), e em frente ao Posto Salva Vidas Ponta do Papagaio (Ponto 06), foi considerada totalmente imprópria para banho. Outras praias afetadas incluem a Praia de Fora e a Praia do Sonho.
Em confluência, Florianópolis apresentou uma taxa de 52,87% de pontos próprios para banho, dos 87 monitorados. A Casan argumenta que a queda na balneabilidade não está relacionada aos sistemas de tratamento de esgoto, mas sim às enxurradas que transportam sujeira para o mar através das galerias pluviais. No entanto, evidências apontam para ligações clandestinas de esgoto na drenagem de chuva, caracterizando um crime ambiental.
Em Palhoça, o sistema de esgoto é municipalizado e cobre apenas 16% da população com a rede de coleta.