O prefeito de Pescaria Brava, Deyvisson Souza, investigado na Operação Mensageiro em Santa Catarina, anunciou sua renúncia ao cargo. Preso desde dezembro de 2022, ele enviou uma carta à Câmara de Vereadores comunicando sua decisão, que dever ser lida na sessão desta terça-feira (11).
O vice-prefeito, Lourival Isidoro, que já atua como prefeito interino desde dezembro, deve assumir a posição de forma definitiva.
Deyvisson foi preso na primeira fase da Operação Mensageiro, em dezembro de 22, quando estava em viagem a Brasília. Atualmente ele está detido no presídio de Criciúma e aguarda julgamento. Com a saída do cargo ele perde o foro privilegiado.
Essa é a terceira renúncia de prefeitos relacionada à operação, que é considerada um dos maiores escândalos de corrupção do estado, envolvendo pagamento de propinas em contratos da Serrana Engenharia (atual Versa).
O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, também renunciou ao cargo, nessa segunda-feira (10), juntamente com o vice-prefeito, levando o presidente da Câmara a assumir temporariamente o posto até novas eleições serem realizadas no município. Em 3 de julho, Marlon Neuber, renunciou ao cargo de prefeito de Itapoá. Todos são investigados, entre 40 pessoas presas nas quatro fases da operação, sob coordenadoria do Grupo Especial Anticorrupção (Geac), do MPSC.