TCU arquiva representação sobre contratos de locação na UFSC

Com o arquivamento, reitor da época, Luiz Carlos Cancellier, foi inocentado
Com o arquivamento, reitor da época, Luiz Carlos Cancellier, foi inocentado - Foto: Arquivo UFSC

Em 4 de julho o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu arquivar uma representação que alegava irregularidades na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), utilizando recursos do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB). Com isso, o então reitor da época, Luiz Carlos Cancellier, foi inocentado.

A decisão ocorre quase seis anos após a Operação Ouvidos Moucos, que investigou repasses da UAB para a instituição catarinense em um alegado esquema de superfaturamento de locação de veículos, o que não se comprovou.

O arquivamento da representação é mais uma etapa no reconhecimento da inocência de Cancellier, que foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Ouvidos Moucos, teve o cabelo raspado para dar entrada no presídio da Agronômica, e, após ser solto, cometeu suicídio 18 dias depois, em 2 de outubro de 2017.

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A operação que resultou na prisão de Cancellier foi motivo de diversas críticas por excessos tanto da polícia, quanto do judiciário. Após a morte de Cancellier, a delegada Erika Marena, responsável pela investigação falha e pelo pedido de prisão do reitor, foi transferida para Sergipe.

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