Em 9 de junho, servidores do IFSC aprovaram por unanimidade em assembleia a paralisação das atividades a partir desta quarta-feira (15/6). Os trabalhadores pedem uma maior recomposição salarial e se manifestam contra os cortes orçamentários no MEC, que retiraram cerca de R$ 12 milhões de despesas de custeio das unidades.
Segundo o Sinasefe, os cortes orçamentários, que mobilizam estudantes do Brasil inteiro em defesa da educação pública, são a principal pauta do movimento no IFSC. Outros pontos tratam de flexibilização da jornada de trabalho.
Após aprovarem a deflagração da greve na última quinta (9) em adesão à greve nacional, os servidores se dirigiram em caravana até o Câmpus Florianópolis, onde o movimento estudantil tinha realizado assembleia e também fez um ato nas ruas do Centro.
Segundo a coordenadora geral do sindicato, Elenira Vilela, a greve foi deflagrada para “defender o nosso reajuste, nossas condições de trabalho e, principalmente, defender a nossa instituição. Educação não é mercadoria. E o governo Bolsonaro segue atacando a educação, fazendo cortes no orçamento, impedindo o funcionamento. O direito dos nossos estudantes, a Educação, tem que ser garantido”, disse em recado nas redes nesta quarta (14).
