Uma parte dos servidores da educação de São José continuam em greve contra o retorno das aulas presenciais no município, com medo do agravamento da pandemia. Os servidores argumentam que o ensino deve continuar no modelo remoto, para evitar mais contágios, e vacinação dos professores. Em duas reuniões nessa semana com a prefeitura, mediadas pelo Tribunal de Justiça, o impasse não foi resolvido. De acordo com a prefeitura o movimento de greve tem baixa adesão e não afeta o andamento das aulas presenciais. Já o Sintram-SJ afirma que a administração pública está ignorando a situação gravíssima da pandemia na Grande Florianópolis.
Está marcada para esta quinta-feira (4/3) uma audiência entre entidades sindicais que representam os trabalhadores da Educação e o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para discutir sobre a retomada das aulas presenciais. Na reunião estarão presentes representantes das seguintes entidades: Sintram/SJ (São José); Sintrasem (Florianópolis); Sitrampa (Palhoça); Sintramubi (Biguaçu); do Sinte Regional Florianópolis e Sinte Regional São José.
Na quarta (3) o Ministério Público de Santa Catarina emitiu nota alertando que as aulas presenciais não podem ser suspensas antes de outros serviços, porque são essenciais. A manifestação do órgão ocorreu após a capital adiar o reinício das aulas.
