O prefeito de Biguaçu, Salmir da Silva, cumpriu agenda no Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, em Brasília, nesta terça-feira (14), em busca de recursos para a construção dos molhes do Rio Biguaçu.
A ideia da prefeitura é fazer molhes com 468 metros de extensão e a dragagem do rio, permitindo que o canal mantenha a profundidade mínima de dois metros.
Silva já havia cobrado recursos da União em 2021, durante agenda na capital federal, mas com a troca de governo o prefeito biguaçuense voltou para apresentar o projeto novamente e solicitar verbas federais.
A obra seria custeada pelo Plano 1000, programa do governo estadual de Carlos Moisés, mas que foi paralisado por ser um modelo de repasse irregular. Obras planejadas em todo o estado ficaram à espera e, assim como o chefe do poder executivo de Biguaçu, prefeitos estão em busca de investimentos em infraestrutura – principalmente de olho em 2024. Até agora não há definição se o governo de Jorginho Mello irá dar continuidade ao programa, que precisará se adequar para permitir os repasses do estado aos municípios.
Na Alesc
Com o fim do Plano 1000 os deputados estaduais têm repercutido na Alesc as críticas que ouvem em seus municípios de representação. Nessa terça Napoleão Bernardes (PSD) criticou a mudança do governo na distribuição de recursos para projetos em andamento, de transferências especiais para convênios, e pediu respeito à segurança jurídica. Emerson Stein (MDB) exigiu informações sobre obras em andamento, que muitos prefeitos e vereadores reclamaram que foram suspensas.
Massocco (PL), líder do governo Jorginho, afirmou que muitas obras foram suspensas pelo governo anterior e prometeu que aquelas que receberam o primeiro pagamento e estavam com valor de mercado continuariam. Ivan Naatz (PL) apoiou o correligionário, afirmando que os prefeitos foram “avisados” no ano passado a assinarem convênios pelo Plano 1000.