Seis turistas brasileiros (quatro adultos e dois adolescentes, de 13 e 15 anos) morreram nessa quarta-feira (22/5) no Chile por inalação de gás. Das vítimas, quatro pessoas eram uma família era catarinense, moradores de Biguaçu, e estavam de férias em um apartamento alugado no centro da cidade de Santiago. Eles comemoravam o aniversário de 15 anos da filha na viagem.
As vítimas são o casal Fabiano de Souza (41) e Débora Muniz Nascimento de Souza (38), os filhos Felipe Nascimento de Souza (13) e Caroline Nascimento de Souza (15), o irmão de Débora, Jonathas Nascimento Kruger, irmão de Débora, e sua esposa, Adriane Krueger, moradores de Hortolândia (SP)
Segundo o Itamaraty, o Consulado do Brasil soube com antecedência que os brasileiros estavam passando mal e alertou as autoridades locais. Porém, eles já estavam mortos, quando os bombeiros e paramédicos chilenos chegaram ao apartamento.
Rodrigo Soto, oficial da Polícia de Santiago, confirmou que recebeu um telefonema do Consulado Brasileiro alertando sobre o problema com os brasileiros, hospedados em um apartamento no sexto andar de um prédio da cidade.
A suspeita dos bombeiros é com o sistema de aquecimento do edifício, que utiliza gás.
Algumas horas antes das tragédia, a mãe de Débora e Jonathas, Iete Isabel Muniz Nascimento, faleceu em Florianópolis, vítima de câncer.
Vaquinha para translado dos corpos
Para trazer os corpos dos seis brasileiros – cinco catarinenses e uma goiana – familiares das vítimas criaram uma campanha de arredação online. O objetivo é arrecadar R$ 100 mil para o translado. A vaquinha pode ser acessada neste link.
O município de Biguaçu decretou luto oficial de três dias pela morte dos brasileiros no Chile.
