São José apresenta a gasolina comum mais cara de Santa Catarina, em comparação com outros doze municípios, na semana de 30 de maio a 5 de junho. O preço médio por litro no período foi de R$ 5,592 em 17 postos pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor fica abaixo da média nacional, de R$ 5,656, mas representa um crescimento em relação às semanas anteriores.
Nos pontos pesquisados em São José, o maior preço da gasolina comum foi de R$ 5,749 em um posto no bairro Serraria. Já o menor foi de R$ 5,549 em três postos, um na Serraria e dois em Barreiros. O município lidera a lista com a média mais cara, seguido pelas vizinhas Palhoça, Biguaçu e Florianópolis. Joinville aparece com a menor média de preço por litro do estado, custando R$ 5,171.
Município | Preço médio | Mínimo | Máximo |
Araranguá | 5,483 | 5,449 | 5,499 |
Balneário Camboriú | 5,439 | 5,379 | 5,699 |
Biguaçu | 5,575 | 5,549 | 5,599 |
Blumenau | 5,466 | 5,179 | 5,599 |
Criciúma | 5,421 | 5,179 | 5,499 |
Florianópolis | 5,548 | 5,36 | 5,599 |
Itajaí | 5,379 | 5,369 | 5,389 |
Jaraguá do Sul | 5,255 | 5,129 | 5,365 |
Joinville | 5,171 | 4,999 | 5,297 |
Laguna | 5,417 | 5,199 | 5,499 |
Palhoça | 5,577 | 5,549 | 5,599 |
São José | 5,592 | 5,549 | 5,749 |
Tubarão | 5,342 | 5,249 | 5,499 |
Fonte: ANP
O preço médio da gasolina em São José teve um pequeno aumento em relação às duas semanas anteriores e é o maior valor desde o final de março. A menor média é do fim de abril e início de maio, com R$ 4,856. Ao longo de maio, o preço voltou a casa do R$ 5. No mesmo mês, o estado passou por um ajuste na cobrança do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é cobrado em porcentagem no preço final que chega ao consumidor.
Para junho, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) considera o preço médio ponderado ao consumidor final de R$ 5,04 na gasolina comum em Santa Catarina, como base de cálculo do ICMS. Além de impostos, o valor da gasolina sofre influência do custo do petróleo nas refinarias e de outros combustíveis adicionados.
Por Ana Ritti – redacao@correiosc.com.br