De acordo com dados do Sistema de Administração Tributária (SAT), da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), o crescimento foi de 8% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 2,3 bilhões. O ICMS, principal tributo estadual, teve aumento de 9%, finalizando o mês com R$ 1,8 bilhão, R$ 200 milhões a mais que o mesmo período em 2019.
“Nosso Estado está reagindo à crise causada pela pandemia. Os indicadores mostram que há mais otimismo da indústria, o comércio está em forte recuperação e registramos um saldo positivo nos empregos formais e na abertura de empresas. Será mais um desafio que o povo catarinense irá vencer”, disse o governador do Estado, Carlos Moisés da Silva.
Segundo o secretário da SEF, Paulo Eli, mesmo com os impactos da pandemia, a arrecadação de julho foi positiva. “Registramos quedas acentuadas em abril e maio, em junho já havíamos observado um leve crescimento na arrecadação. Iremos continuar trabalhando para que todas as áreas recebam os recursos programados, em especial a Saúde”, pontuou Eli.
Entre os meses de março e junho, o Estado teve impacto negativo de 11,3% ao que era esperado para o período.
Outros indicadores positivos
Os índices do setor de serviços, comércio, indústria e emprego demonstram evolução e crescimento em Santa Catarina acima da média nacional. No segmento de serviço, depois de três meses de queda, o volume de receitas cresceu 6,4% em maio, representando o melhor desempenho do país. No Brasil, houve uma retração de 0,9% no mesmo período. Os dados fazem parte do último relatório apresentado pelo IBGE.
O comércio teve forte recuperação em maio, de 22,1%, registrando o maior crescimento da série. Entre os fatores que contribuíram para essa recuperação está o trabalho responsável de retomada das atividades, a adoção de estratégias de e-commerce e tele-entregas, entre outras ações.
Os indicadores de confiança da indústria apontam para a retomada. Com um índice de confiança do empresário no estado de 51,1 pontos em julho, Santa Catarina, pela primeira vez, desde março, tem números que indicam otimismo, ultrapassando os 50 pontos. Os dados são do Índice de Confiança do Empresário (ICEI), do Observatório Fiesc.