Santa Catarina adere à força-tarefa nacional de vistoria dos museus

    Ao todo, o Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural (GPHC) irá inspecionar 14 museus em diferentes regiões do estado

    obras de artes (quadros e pequenas esculturas) expostas em ampla galeria do museu masc
    O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) será um dos vistoriados - Imagem: FCC/Reprodução

    O Ministério Público de Santa Catarina, com apoio de órgãos e instituições de proteção ao patrimônio público, iniciou nesta segunda-feira (22/10) uma força-tarefa de vistoria dos museus. A iniciativa faz parte da ação nacional iniciada em setembro e que se estende em todo o país nos meses de outubro e novembro.

    No Estado, os Promotores de Justiça que conduzirão as ações começarão vistoriando os museus de Jaraguá do Sul. Ao todo, serão inspecionados 14 museus em diferentes regiões do estado até o dia 7 de novembro.

    ”Ações em cooperação são fundamentais para a obtenção de resultados producentes na proteção do patrimônio histórico-cultural. O Grupo materializa essa realidade na forma de uma atuação conjunta em diversos municípios pelo Estado”, explica o Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME), Promotor de Justiça Paulo Antonio Locatelli.

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    Os museus que serão vistoriados em Santa Catarina estão registrados no Cadastro Catarinense de Museus, mantido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e a lista é baseada no levantamento realizado pelo Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural (GPHC), divulgado no dia 17 de outubro. Entre as instituições selecionadas, estão o Museu Anita Garibaldi, em Laguna, o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em Florianópolis, o Museu Willy Zumblick, em Tubarão, e o Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul.

    Em nível nacional, a ação envolve unidades do Ministério Público estadual de 15 estados brasileiros, mais o Ministério Público Federal. Em Santa Catarina, a ação envolverá a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Conselho Regional de Museologia da 5ª RegiãoPR/SC (Corem), o Corpo de Bombeiros e todas as demais entidades ligadas ao tema e integrantes do GPHC.

    A ação começou a ser articulada após o incêndio que assolou o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, com a perda de grande parte do acervo e destruição da edificação e fez desaparecer importantes vestígios da nossa pré-história, da história e da construção da identidade de nosso País.

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