Desde o início do ano, quatro cidades da região da Grande Florianópolis tiveram mais registros de óbitos do que nascimentos. São elas: Santo Amaro da Imperatriz, com 131 óbitos e 108 nascimentos, São Pedro de Alcântara, com registro de 23 mortes e 17 nascimentos, São Bonifácio, que não registra nascimentos mas tem 17 óbitos, e Angelina, que teve 32 mortes e 20 nascimentos. Os dados são da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen).
Apesar do aumento no número de mortes por conta do coronavírus, os registros de mais óbitos que nascimentos é frequente nos municípios da Grande Florianópolis também antes da pandemia. Isso ocorre principalmente nas cidades menores. Além dos municípios citados, Alfredo Wagner, Rancho Queimado, Águas Mornas e Tijucas também tiveram menos registros de nascimentos que óbitos ao longo dos últimos cinco anos. Ainda em comparação com anos anteriores, São Bonifácio registra menos nascimentos que mortes desde 2018, já em São Pedro de Alcântara isso ocorreu em 2020 e 2018.
Cenário do estado
Ainda de acordo com a Arpen, a diferença entre nascimentos e óbitos que sempre esteve na média de 29.594 mil nascimentos a mais em Santa Catarina, caiu para apenas 17.849 mil em 2021. Em números absolutos, os cartórios catarinenses registraram 32.529 óbitos até o final do mês de junho, maior número para o período desde o início da estatística, em 2003. Já em relação aos nascimentos, o estado registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde 2015. Até o final do mês de junho foram registrados 50.378 nascimentos.
Por Ana Ritti – redacao@correiosc.com.br