PSL de São José faz planos para 2020

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Presidente do PSL de São José, Hélio Gonçalves: "não queremos ninguém no PSL que não tenha caráter, que legisle em causa própria" - CSC

O PSL, partido que elegeu seis deputados estaduais, quatro federais, o governador do Estado e o presidente da República em 2018, está preparado para disputar a Prefeitura de São José nas eleições de 2020 e eleger vereadores. É o que garante o presidente da sigla no município, empresário Hélio Gonçalves, e diz que “sempre estarei trabalhando junto com quem foi escolhido candidato a prefeito, dentro de um projeto vencedor”.

Nesta entrevista ao Correio de Santa Catarina, que é sequência de uma série com presidentes de partidos em São José, Gonçalves coloca algumas ideias que o PSL hoje representa como o “novo” na política local, do estado e do país.

1 – “O trabalho na direção municipal do partido para 2020 é a renovação para uma gestão pautada no desenvolvimento do município em parceria com o que pensa o povo, em composição com os empresários da cidade, tanto pequenos quanto grandes”;

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2 – “O Brasil e o Estado com novos governos e uma nova forma de governar para o povo, pensando no desenvolvimento, fizeram com que muitos repensassem suas ideias e trajetórias a cargos públicos”;

3 – “É preciso entender: não seremos funcionários com carteira assinada, mas sim, teremos um cargo por tempo determinado, onde o povo é o patrão e pode nos demitir a qualquer momento”;

4 – “Não é possível olhar para um político porque está ou esteve em outro partido, que parece ser de oposição, com ressalva aos que realmente são e andam na contramão da nova história, do novo Brasil e dizer esse é da velha política. Exemplo: você como eu tem uma religião e não receberia em sua igreja uma pessoa de outra denominação?”

5 – “Há 30 anos sou empresário em São José e hoje pensamos muito diferente de anos atrás, na questão do investimento, não só no meu ramo de atividade, mas acredito que em todos. Quero dizer é que avaliamos o mercado, as burocracias das prefeituras e as dificuldades ainda aparentes em algumas delas, que teimam em não fazer parte do novo Brasil e de seu desenvolvimento, prefeitos que trabalham em benefício de uma base de 30% e não dos 100%”;

6 – “O EU não ganha cargos políticos e sim o NÓS”.

EXPERIÊNCIA

Na eleição de 2018, Hélio Gonçalves, que foi candidato a deputado estadual “por São José”, destaca. “Não tinha fundo partidário, não tinha dinheiro, gastei R$ 5 mil na campanha, me aproximei dos 10 mil votos, fui meu próprio cabo eleitoral, e trabalhei muito para eleger o nosso candidato ao governo, o Carlos Moisés e para o Lucas Esmeraldino ao Senado. Lembra que aprendeu boas lições, entre elas é que “a política mudou, não deixa mais lugar para trabalhar em causa própria” e se confessa um “conservador de direita”.

Correio – O sr. acredita que o PSL poderá concentrar pautas mais conservadoras ou deixará se diluir em outros partidos?
Hélio Gonçalves – Não acredito na divisão de votos de ideologia, mas sim na divisão de votos numa proporção de 70 a 30 em função do trabalho que o governador (Carlos Moisés) vem fazendo e do trabalho que o presidente Bolsonaro vem fazendo.

Correio – Quais são suas propostas para São José?
Hélio Gonçalves – A linha que vamos seguir em São José é a mesma do governador Moisés e a de Bolsonaro: pensar no povo e fazer com que pequenos e grandes trabalhem por um único ideal, que é somar para dividir.

Correio – Como o sr. vê hoje a Câmara de Vereadores de São José?
Hélio Gonçalves – O PSL está aqui para fazer um trabalho de renovação e não para acusar quem quer que seja. O PSL está com as portas abertas para todos.

Correio – Já houve algum movimento nesse sentido?
Hélio Gonçalves – Já recebi vereador, mas fui bem claro e disse: se você é da nova política de desenvolvimento para nós no município, para o Estado e para o Brasil, tem que vir logo e não na janela e aproveitar a onda. Pode até não ter mais onda Bolsonaro, como teve a do Lula, de Fernando Henrique. Não queremos ninguém no PSL que não tenha caráter, que legisle em causa própria.

Correio – Existe a possibilidade chapa pura?
Hélio Gonçalves – Quanto mais candidatos tiver, pode-se achar que o adversário leva vantagem, mas temos algo a nosso favor: temos o governador, que faz um grande trabalho, o Bolsonaro e muitos deputados da mesma forma.

Correio – O PSL conversou com o Fernando Anselmo?
Hélio Gonçalves – Não conversei com o Fernando Anselmo. Me falaram que ele gostaria de vir para o PSL. Na realidade não tivemos conversas com nenhum partido.

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