Projeto escolar em São José ganha visibilidade internacional

    Projeto Escola do (Im) Possível do município foi apresentado na Cop 26 e adotado na Escócia – Foto: PMSJ/Divulgação/CSC

    O projeto Escola do (Im) Possível, que ensina sobre preservação ambiental aos estudantes da rede municipal de ensino de São José, é uma das práticas citadas no relatório internacional “Soluções locais do Sul Global: mudando a narrativa do debate sobre o clima”.
    O documento consiste em uma criação coletiva do movimento Catalyst 2030, formado por mais de 1.900 pessoas de 197 países. O grupo está focado em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030.

    “O relatório apresenta 15 soluções práticas de organizações lideradas por membros do Catalyst 2030 para enfrentamento às ameaças ambientais e mudanças climáticas.

    Esperamos que essas iniciativas inspirem outras pessoas, empresas e organizações a se engajarem nesta causa”, citou a diretora da Platô Cultural, Francine Kliemann.

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    No Projeto Escola do (Im) Possível, os estudantes josefenses vivenciam uma experiência imersiva para salvar o PLaneta. As crianças do 3º e do 4º anos se comunicam com a cientista Massami Alamair, que vive em 2072, e conta que a vida no futuro não está boa. Repleto de enigmas, o projeto envolve as crianças para encontrar soluções para os problemas ambientais.

    A Escola do (Im) Possível iniciou no ano passado em uma unidade de ensino josefense, foi apresentada na COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climática) e ganhou visibilidade mundial. O projeto em São José foi expandido neste ano para quatro escolas e inspirou duas unidades de ensino da Escócia, que implantaram a iniciativa.

    “O projeto combina teatro, educação e novas tecnologias. É uma metodologia inovadora que posiciona o estudante no centro do problema e da busca por soluções. Também é muito interessante porque os conteúdos são trabalhados com mais profundidade em sala de aula, seguindo o planejamento pedagógico”, opinou a secretária Municipal de Educação, Ana Cristina Hoffmann.

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