Profissionais da educação de Palhoça devem iniciar greve

Desde o dia 3 de agosto, os trabalhadores da Educação já vinham realizando uma “operação tartaruga”. Foto: Sintrampa/Divulgação

Os profissionais que atuam na rede municipal de ensino de Palhoça devem entrar em greve a partir desta quarta-feira (16/8) caso o prefeito Eduardo Freccia não abra novas negociações ou mesmo não apresente uma proposta para a categoria. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na sexta-feira, dia 11.

Desde o dia 3 de agosto, os trabalhadores da Educação municipal de Palhoça já vinham realizando uma “operação tartaruga” nas unidades de ensino, trabalhando apenas metade do expediente. O objetivo era chamar a atenção do governo municipal para as reivindicações que vêm sendo feitas pelos profissionais desde a data-base deste ano, que começou em fevereiro.

Na semana passada, uma reunião chegou a ser marcada entre o sindicato e a administração, porém, nenhum membro da direção da entidade que representa legalmente os trabalhadores ou mesmo um representante dos servidores foi recebido. O objetivo era negociar uma proposta elaborada pela categoria e que poderia colocar fim à “operação tartaruga”, evitando também assim uma possível greve.

São algumas das reivindicações dos trabalhadores:
  • Implementação do piso nacional do magistério na carreira (primeiro nível da tabela) e, com isso, o fim das complementações salariais para alcançar o piso;
  • Implementação de percentuais de progressão salarial para graduação, especialização, mestrado e doutorado. Atualmente já existe uma lei no município prevendo tais progressões, entretanto, a legislação não está sendo cumprida integralmente pela administração.
  • Alterações na lei que rege os Professores Admitidos em Caráter Temporário (ACT’s), como por exemplo, ter o direito a fornecer atestado para acompanhar os filhos em consultas médicas;
  • Outro ponto reivindicado pelos professores e demais profissionais do magistério é um plano de melhorias urgentes na estrutura da rede municipal de ensino. Algumas unidades apresentam problemas graves, que inclusive colocam em risco a vida de crianças e servidores.
Publicidade

A Prefeitura de Palhoça foi questionada pela reportagem sobre as demandas, porém ainda não deu retorno.

Publicidade
COMPARTILHAR