A Prefeitura de Palhoça encaminhou às escolas públicas e particulares na cidade uma orientação para que as instituições orientem pais e responsáveis a fazerem uso de repelente nos alunos, por causa da infestação de mosquitos da dengue. Além da aplicação nas crianças para irem à escola, a recomendação é para que também levem o repelente para a aula. O insumo porém não é fornecido pelo SUS.
A cidade de Palhoça decretou situação de emergência na semana passada e tem a maior quantidade de casos de dengue em Santa Catarina no momento. De acordo com dados da Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive) do estado, das 1.731 pessoas infectadas com o vírus da dengue nesse ano em Santa Catarina, 817 são de Palhoça.
Conforme a prefeitura, além da recomendação do repelente o município realiza palestras nas escolas com orientações de combate ao inseto Aedes aegypti, principal vetor de transmissão da dengue.
A situação de infestação não se restringe à Palhoça. São José e Florianópolis também estão em momento crítico em quantidade de focos do mosquito e casos de dengue. De acordo com a Dive são 1,1 mil focos em São José e 33 casos confirmados nesse ano e, em Florianópolis, 2,4 mil focos e 199 casos – além de uma morte confirmada. Com mais dois casos em Biguaçu a região somava até 11 de março (dados mais recentes) 1.051 pessoas com vírus.
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União contra o mosquito
O governo do estado já anunciou que fará um grupo de combate ao mosquito da dengue na Grande Florianópolis junto com os municípios (oficialmente denominado Centro de Operações em Emergências de Saúde). Por enquanto está em construção. Na segunda-feira (21), às 14h, os chefes dos poderes executivos anunciarão as ações e estratégias em entrevista coletiva.
Participarão do ato o governador, Jorginho Mello, a secretária de Estado da Saúde, Carmem Zanotto, o superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, o prefeito de São José, Orvino Coelho de Ávila, o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia e o prefeito de Biguaçu, Samir da Silva.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br