Na manhã desta quarta-feira (19), a Prefeitura de Palhoça organizou uma nova força tarefa, sob a liderança da Secretaria de Segurança Pública, para fiscalizar comércios e depósitos de sucata (desmonte de veículo, metal, papel, plástico, vidro, etc.) no município. Em quatro anos do programa de fiscalização, já foram feitas mais de 30 ações conjuntas, resultando na apreensão de drogas e material roubado e também em cumprimento de mandado de prisão ativo.
Foram vistoriados quatro estabelecimentos: dois localizados na Ponte do Imaruim e dois no Caminho Novo. Desta vez, não foram encontradas irregularidades, mas as ações capitaneadas pela Prefeitura de Palhoça já ajudaram a tirar do mercado negro muito material roubado, especialmente cabos de energia elétrica e de telefonia.
“Este é um dos principais objetivos das nossas fiscalizações, atacar este comércio paralelo de material roubado, apertando o certo contra os receptadores. Implantamos uma rotina de ações conjuntas desde 2019, no início da nossa gestão, unindo as nossas forças de segurança em torno da missão de fazer de Palhoça uma cidade cada vez mais segura para se viver”, comenta o secretário de Segurança Pública de Palhoça, Alexandre Silveira de Sousa.
Desde o início das operações conjuntas de fiscalização, em 2019, já foram vistoriados mais de 90 locais de comércio e depósito de sucata espalhados por todo o território palhocense. Entre os principais resultados práticos dessas ações, estão: recuperação de veículo com registro de furto; interdições de locais que não apresentavam as condições ideais de operação ou não estavam devidamente regularizados junto aos órgãos competentes; cumprimento de mandado de prisão ativo; apreensão de drogas; apreensão de cabeamento de telefonia e de energia elétrica furtados (em uma única ação, em julho de 2022, foram apreendidas mais de 4 toneladas de fios furtados); assinaturas de termos circunstanciados; e encaminhamento de crianças que viviam em situação precária para acolhimento junto ao Conselho Tutelar.
Além disso, as fiscalizações também têm sido importantes para que a Vigilância Sanitária possa monitorar esses locais e evitar que se tornem um risco para a proliferação de pragas, como o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão do vírus da dengue.