Policial militar que impediu suicídio sofre queimaduras graves, em Rio Negrinho

colete a prova de bala queimado dos dois lados
Colete do policial mostra o dano causado pelas chamas - PMSC/Divulgação/CSC

Na tarde dessa terça-feira (10/3) policiais militares foram acionados através da Central se Operações da Polícia Militar (Copom) em Rio Negrinho, para atendimento de ocorrência de violência doméstica, ameaça e tentativa de suicídio no bairro Jardim Hantschel.

Segundo informações repassadas, no local havia um homem ameaçando atear fogo no próprio corpo e incendiar a residência de sua ex-companheira. Policiais militares constataram um homem em posse de um galão de combustível, e com o corpo encharcado em gasolina ameaçava se matar ateando fogo em si.

No instante em que o suicida pela segunda vez encharcou-se de combustível, o policial militar o segurou, na tentativa de garantir a integridade física do homem, bem como a vida das demais pessoas presentes na residência e evitar assim um dano maior.

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Infelizmente, nesse instante o homem conseguiu acender um isqueiro, dando início às chamas. Com a rápida propagação das chamas no homem, o policial militar acabou sofrendo graves queimaduras pelo seu corpo.

O cidadão e o policial foram rapidamente socorridos pelas demais guarnições policiais que prontamente deslocaram em apoio à ocorrência e deram o suporte às vítimas até a chegada da guarnição dos corpos de bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Após o primeiro atendimento, as vítimas foram levadas até a Fundação Hospitalar de Rio Negrinho.

Após receber os primeiros atendimentos, o Policial Militar foi transferido para o Hospital Dona Helena, em Joinville, pelo helicóptero Águia da Polícia Militar, onde irá receber atendimento especializado devido à gravidade das lesões.

O homem que tentou o suicídio já havia sido preso diversas vezes pela polícia militar por ocorrências de origens diversas como tráfico de drogas, lesão corporal grave, furto, posse de drogas, dano, violência doméstica, roubo e porte ilegal de arma de fogo, dentre outros crimes, que somam um total de 24 ocorrências.

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