Na deflagração da Operação Infância Protegida, na manhã desta quarta-feira (26/5), a Polícia Civil cumpriu 11 mandados de busca e apreensão de conteúdos pornográficos infantis em oito cidades de Santa Catarina. Com os flagrantes dos materiais criminosos, 9 pessoas foram presas.
Foram três presos em São José e nas cidades de Florianópolis, Brusque, Lages, Penha, Barra Velha e Rio do Sul um preso cada. Todos são homens. A PC não deu detalhes sobre os perfis dos criminosos, presos com base no artigo 241-B (adquirir, possuir ou armazenar conteúdo de pornografia envolvendo criança ou adolescente), do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em coletiva também na parte da manhã, o delegado geral da Polícia Civil, Paulo Koerich, disse que houve êxito na prisão de 9 pessoas que “não respeitam as crianças e os adolescentes, praticando crimes hediondos”.
O diretor de inteligência da Polícia Civil, delegado Alfeu Orben, explicou que a ação teve início para combater a pedofilia na internet e eram 11 alvos primários. “A diretoria de inteligência fez algumas apurações a partir de denúncias, a partir de investigações próprias e conseguiu, nesse primeiro momento, localizar 11 alvos que foram objeto dessa operação”. Então, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias montaram a operação, com o flagrante de conteúdo pedófilo nos computadores de 9 pessoas e outras 2 que ainda passarão por perícia para comprovar se há os arquivos.
“Acredito que com esse tipo de operação a gente consiga coibir e diminuir o crime de exploração sexual. A gente quer dar melhor segurança para nossas crianças e adolescentes, que eles tenham um futuro sossegado”, disse Orben. Ele também explicou que foi apurada não somente a obtenção dos conteúdos de pedofilia como o compartilhamento dos arquivos.
Correio SC – Muito crimes têm sido identificados na internet, como os conteúdos pornográficos infantis, golpes financeiros e inclusive o planejamento de ataques à escolas. Diante de tantos crimes no ambiente online, como é feita a triagem para as operações?
Paulo Koerich – As operações são deflagradas com base nas denúncias do cidadão. É o cidadão que nos abastece com informações no telefone 181, o disque-denúncia, que preserva a identidade do denunciante. Com base naquela denúncia e informação recebida os policiais iniciam as investigações.
por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br