Pela 3ª vez em um ano, SC decreta emergência em hospitais

    Situação de emergência em hospitais do SUS em SC
    Situação de emergência em hospitais do SUS em SC por causa de superlotação - Foto: Marco Favero/Secom SC

    O governo do estado de Santa Catarina decretou situação de emergência nos hospitais públicos, conforme publicação no diário oficial do estado na sexta-feira (16/6).

    O motivo não é novo: a elevada taxa de ocupação dos leitos de UTI neonatais, pediátricos e adultos no estado, em 89%, 82% e 96%, respectivamente. O cenário, conforme o governo, é agravado por índices de doenças respiratórias, principalmente a gripe.

    Há cerca de duas semanas as taxas de ocupação de leitos estavam ainda piores, com ocupação total das camas de internação. A resposta da Secretaria de Estado da Saúde (SES) foi abrir a possibilidade de aluguel de UTIs particulares, especialmente na Grande Florianópolis, além de buscar aumentar a quantidade de leitos. Enquanto isso, as emergências dos hospitais seguem lotadas, mesmo que não seja para internação.

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    É a terceira vez dentro de 12 meses que o recurso da situação de emergência em saúde é invocado: duas por superlotação das UTIs (nas gestões de Carlos Moisés e Jorginho Mello) e outra por péssimas condições de manutenção do SUS na Grande Florianópolis, em março desse ano.

    O novo decreto modifica o decreto de 20 março sobre a situação de emergência nos hospitais da região da capital, acrescentando o Hospital Santa Tereza, em Lages, à lista, e permite à gestão comprar insumos e contratar serviços com menos burocracia interna.

    Na avaliação do governo estadual, o novo decreto “garantirá o atendimento e a continuidade das melhorias estruturais nos seis hospitais da rede própria da Secretaria de Estado da Saúde (SES), localizados na Grande Florianópolis”.

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