A cooperação entre a Celesc, prefeituras e empresas de telefonia gerou 135 mutirões de limpeza de postes ao longo de 2024. Como resultado, foram removidas cerca de 70 toneladas de cabos obsoletos ou descartados de forma irregular. Essas ações ocorreram, principalmente, em cidades como Joinville, Itajaí, Balneário Camboriú, Chapecó, São Miguel, Florianópolis e Jaraguá do Sul. Além disso, em Florianópolis e Jaraguá do Sul, os trabalhos seguiram protocolos de cooperação técnica (PCT) firmados com as prefeituras e empresas envolvidas.
O presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, destacou o impacto positivo dessas ações. Segundo ele, “esse resultado reflete nosso compromisso com a segurança, a organização urbana e o bem-estar da população catarinense. Essa conquista só foi possível graças à colaboração entre empresas de telecomunicações, prefeituras e nossa equipe técnica. Portanto, continuaremos fortalecendo parcerias e promovendo ações que beneficiem diretamente a sociedade”, afirmou.
Por outro lado, Carlos Eduardo Marcussi, gerente do Departamento de Telecomunicações e Compartilhamento da Celesc, ressaltou a relevância dos mutirões. “Cada cabo removido melhora a segurança, aumenta a confiabilidade do sistema e preserva o ambiente urbano. Por isso, agradecemos o apoio das empresas de telecomunicações e das prefeituras. Além disso, reforçamos que a participação da comunidade, ao relatar situações de risco, é fundamental para o sucesso dessas ações”, declarou.
Ações de limpeza
As operadoras de telecomunicação desempenham um papel crucial nos trabalhos. De acordo com a Resolução Conjunta da Anatel, Aneel e ANP, essas empresas são responsáveis pela manutenção e retirada dos cabos de telefonia e internet. Por sua vez, a Celesc fiscaliza e regulariza a rede compartilhada. Assim, a empresa se concentra na remoção de fios clandestinos, fora dos padrões técnicos ou desativados. Nesse contexto, as operadoras recebem notificações para corrigir irregularidades em até 30 dias. No entanto, em casos graves, a Celesc realiza a remoção dos cabos para garantir a segurança.
Além disso, o excesso de fiação nos postes ocorre, geralmente, devido ao uso irregular da infraestrutura por empresas sem contrato ou instalações não autorizadas. Dessa forma, essas práticas aumentam a poluição visual e, ao mesmo tempo, impactam a tarifa de energia. É importante lembrar que 60% da receita gerada pelo aluguel dos postes é revertida para reduzir tarifas dos consumidores.
Por fim, a comunidade pode colaborar relatando situações de risco, como cabos rompidos ou baixos, pelo telefone 0800 048 0196.
