Operação Rolo Compressor, contra fraudes no DNIT, tem buscas em Florianópolis

Segundo a PF, esquema de corrupção em obras públicas existe há pelo menos uma década

Operação da Polícia Federal em Santa catarina
Lucas Cervenka/CSC

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (10/2) a Operação Rolo Compressor em seis estados, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e Receita Federal.

A operação tem como alvos servidores públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e empresas responsáveis pela execução e supervisão de obras contratadas pelo órgão no Paraná.

A investigação, iniciada em 2015, diz respeito a fraudes em contratações e execução de obras públicas, incluindo superfaturamento e sobrepreço, visando o desvio de recursos públicos, além de atos de corrupção e lavagem de dinheiro, com indícios de que o esquema criminoso funcionava há mais de uma década.

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Segundo a PF, em apenas um dos contratos sob investigação, com valor contratado superior a R$ 700 milhões, há constatação de prejuízo de mais de R$ 60 milhões para os cofres públicos, segundo auditoria da CGU.

As buscas envolvem 125 policiais em 26 locais, bem como a prisão de um dos investigados e o afastamento cautelar de cinco servidores públicos e bloqueio dos seus bens. Os agentes da PF cumprem os mandados em Florianópolis, com três equipes, além de Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá, Brasília, Cuiabá, Chapada dos Guimarães, São Paulo e BH. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Curitiba.

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