Operação da Polícia Civil busca responsáveis por “gatos” no norte da ilha

celesc faz alerta contra golpes
Foto: Divulgação

A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil, realiza nesta quarta-feira (2/10) a Operação Curto Circuito 2, em Florianópolis, com o objetivo de apurar fraudes em ligações de energia elétrica na rede da Celesc, os chamados “gatos”. São cumpridos na Capital quatro mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária.

A ação é da Delegacia de Repressão a Crimes Ambientais (Drca) da Deic. Os policiais estimam que há milhares de ligações feitas mediante fraude, principalmente no Norte da Ilha de Santa Catarina, causando grande prejuízo à Celesc.

A Polícia Civil e a Celesc trabalham em conjunto para identificar os mecanismos pelos quais se realizam essas fraudes e identificar os responsáveis. Um dos objetivos da operação é apreender documentos para nortear o restante da investigação.

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Segundo a PC, há esforços para extinguir esquemas criminosos que acontecem nos anos recentes e evitar que se montem outras fraudes para lesar a empresa. A primeira Operação Curto Circuito, em agosto desse ano, desmantelou um esquema milionário de desvios na companhia.

A investigação teve início dentro de uma série de providências que a Polícia Civil adota para conter e apurar a ocupação irregular e ilegal de áreas na Ilha. Os presos serão levados para a sede da Deic, em São José, para interrogatório e providências necessárias.

“Estamos buscando combater as ligações clandestinas em imóveis na região do Norte da Ilha, evitando a ocupação irregular e o excesso de imóveis clandestinos na região. Dos envolvidos, três pessoas atuavam como despachantes, ou seja, faziam a captação de clientes para a ligação clandestina e um servidor da Celesc, que foi identificado como aquele que complementava e terminava o pedido de inserção do pedido da ligação de energia através da Celesc”, afirma a delegada Beatriz Ribas dos Reis, da Drca, responsável pela investigação. Os crimes previstos no caso são corrupção ativa e passiva, ocupação irregular do solo urbano e ligação irregular de energia.

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