Algumas áreas particulares poderão ser retiradas do Parque Nacional de São Joaquim (Parna), na serra catarinense, refazendo-se o traçado da unidade de conservação. É o que propõe PL 10082/18, que tramita na Câmara dos Deputados, e o que defendem proprietários do entorno. “Os produtores já fazem a preservação dessas áreas, nós fomos incluídos erroneamente e esses equívocos precisam ser corrigidos”, diz presidente da Associação dos Moradores do Morro da Igreja, Erionei Mathias.
Nesta quarta-feira (8/1), o grupo criado para discutir o novo traçado do parque teve sua primeira reunião, na Assembleia Legislativa de SC. A reunião teve a presença do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto do Meio Ambiente (IMA), prefeitos dos municípios de Grão Pará, Urubici e Orleans, representantes da comunidade e da deputada Carmen Zanotto (Cidadania).
“A reunião é fruto da portaria 689 de 13 de novembro de 2019, este grupo precisa concluir os estudos para revisão da lei vigente do Parque Nacional de São Joaquim por ter incorporado o Parque Estadual da Serra Furada, o Ecomuseu do município de Lauro Muller e pequenos proprietários do entorno”, disse a deputada. Segundo ela, ficou definido que uma parte do grupo irá tratar do Parque Estadual e do Ecomuseu, e a outra dos pequenos proprietários que foram atingidos sem o devido conhecimento.
O coordenador do ICMBio em Santa Catarina, Marledo Egídio Costa, destaca que a intenção do Instituto é chegar em um consenso é que irá pedir a prorrogação do prazo da portaria 689, de 13 de novembro de 2019, que terminaria no próximo dia 14, para mais 60 dias, afim de finalizar as discussões entre os envolvidos.