MP recomenda contratar terceirizados e corte de ponto de grevistas

Órgão também pediu abertura de inquérito policial por suposto descumprimento de decisão judicial

Manifestação dos servidores em Florianópolis
Manifestação dos servidores em Florianópolis não pode ocorrer próxima dos imóveis municipais - Foto: Sintrasem/Divulgação/CSC

No segundo dia de greve dos servidores municipais de Florianópolis, nesta quinta-feira (1º/6), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) se manifestou recomendando à prefeitura tomar providências para evitar impactos no atendimento à população, especialmente em saúde e educação.

A 30ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital pediu corte no ponto e desconto proporcional no pagamento de salários de quem estiver no movimento, assim como procedimentos administrativos para apurar as faltas. A prefeitura tinha 48 horas para acatar ou não as recomendações.

No dia anterior o Poder Judiciário considerou a greve ilegal e determinou a retomada imediata dos serviços públicos municipais. A possível multa aplicada ao sindicato pode ser de R$ 100 mil; a categoria afirma que tem seu direito de greve e pedidos por melhorias no serviço público.

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A greve afeta o mais funcionamento de centros de saúde e escolas, com a adesão de parcial dos servidores públicos dessas áreas. A preocupação tanto do TJSC, quanto do MPSC, é a lotação no SUS e a paralisação das unidades básicas de saúde pode piorar a situação – por isso o desembargador que decidiu pela ilegalidade fala em proceder com a terceirização.

A 30ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital ainda requisitou inquérito policial para apurar possível desobediência da ordem judicial.

A principal reivindicação do Sintrasem é contra a proposta da gestão Topázio em terceirizar os atendimentos nas UPAs Norte e Sul, afirmando que a “privatização” pode avançar para outros serviços municipais, além de discordância no reajuste de 6%.

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