Reunião coordenada pela procuradora da República Analúcia Hartmann, do Ministério Público Federal (MPF) em Santa Catarina, definiu, nesta sexta-feira (29/11), o termo de ajustamento de conduta (TAC) para a visitação à Ilha do Campeche na temporada de verão (2019/2020).
Com poucas alterações em relação ao último TAC, assinado no ano passado, o acordo foi firmado por associações de pescadores, barqueiros e de preservação e fiscalização da ilha e órgãos públicos, para organizar a presença de turistas no local e preservar patrimônio natural e cultural, tombado pelo Iphan.
A principal novidade é o desconto de 50% que os barqueiros serão obrigados a concederem a moradores de Florianópolis para à Ilha do Campeche fora dos meses da alta temporada, isto é, de início de março e final de novembro.
Um dos principais problemas existentes na visitação à Ilha do Campeche, que todos os envolvidos no acordo desta sexta-feira esperam seja resolvido desta vez, é o transporte clandestino, feito por pessoas que não assinaram o TAC. “Nós esperamos que esse TAC seja seguido. Sabemos que é muito difícil, principalmente para os órgãos de fiscalização, estarem sempre presentes”, reconheceu Analúcia Hartmann. Atualmente o limite de acessos diários ao local é de 800 pessoas.
Preço deve aumentar
Apesar do desconto para os moradores da capital, o preço da alta temporada deverá encarecer. Isso porque nesse TAC também foi criada a taxa de desembarque. É entre R$ 4 e R$ 6 dependendo da origem do serviço de barqueiro contratado, isto é, se sai da Barra da Lagoa, do Campeche ou da Armação. Atualmente o pacote médio para visitação da ilha é de R$ 150.