Metodologia de análise de balneabilidade é a mesma, diz IMA

    O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) alterou a frequência de coleta e análise da água do mar em 82 pontos, referentes a 9 praias, nessa semana. A alteração gerou especulações sobre o motivo, uma vez que muitas praias estão impróprias. Mas, segundo o instituto, a metodologia segue a mesma, apenas aumentando a análise, prevista no regramento.

    O IMA esclarece dúvidas sobre o aumento da frequência de coletas em algumas praias do Litoral catarinense e afirma que a regra sengue a mesma, pela resolução 294/2000 do Conama. A mesma prevê alterações de frequência: Os resultados dos exames poderão, também, abranger períodos menores que cinco semanas, desde que cada um desses períodos seja especificado e tenham sido colhidas e examinadas, pelo menos, cinco amostras durante o tempo mencionado, com intervalo mínimo de 24 horas entre as amostragens.

    As coletas serão realizadas em períodos especificados e podem ser feitas mesmo após chuvas, até porque não há embasamento técnico ou legal para não realização do exame da balneabilidade após períodos chuvosos.

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    Segundo o IMA, a Organização Mundial de Saúde (OMS) também recomenda o monitoramento da balneabilidade em todas as condições ambientais possíveis (secas ou úmidas), bem como em pontos próximos a drenagens pluviais. Ainda, o IMA consultou o Ministério do Meio Ambiente quanto à prática realizada no monitoramento, o qual confirmou a informação da validade e da necessidade de monitoramento independente da condição climática.

    A última análise de balneabilidade apresentou 52% dos pontos no litoral como próprios para banho. O próximo resultado deve sair nesta sexta-feira (27).

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