MDB de São José vai recorrer da decisão do TRE que cassa chapa de vereadores

O diretório do MDB de São José e os três vereadores eleitos pelo partido, que tiveram seus mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE/SC) na última quinta-feira (17/6), divulgaram uma nota sobre a decisão que reconheceu fraude à cota de gênero na chapa das eleições municipais de 2020. O partido nega participação na fraude e afirma que vai continuar recorrendo para “restabelecer justiça e honrar os votos legitimamente recebidos”.

Por seis votos contra um, o TRE reconheceu como fictícia (ou “laranja”) a candidatura de Darlete Terezinha Junckes, pelo MDB, a fim de cumprir o percentual mínimo de 30% exigido por lei para a cota de gênero. O pedido de cassação foi protocolado pelo PSL e a decisão derruba toda a chapa do MDB, que conta com três vereadores na câmara de São José: Alini da Silva Castro, Sanderson Almeci de Jesus e Alexandre Cidade. O tribunal não acatou o pedido para considerar inelegíveis Alini e Sanderson, presidente e vice do partido na cidade.

Os juízes consideraram a ausência de provas de que ela teria realizado atos ou tivesse comprometimento com a campanha, além da baixa votação com 3 votos. O MDB diz que “ofereceu todo suporte a todas as candidaturas escolhidas em convenção” e também “respeita e luta pela participação das mulheres na política”. Caso o afastamento se confirme, após os recursos que cabem, assumem as cadeiras, de acordo com cálculo preliminar do PSL, Amauri dos Projetos (PSL), Neri Amaral (DEM) e Jumeri Zanetti (PT).

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