Amor à camisa

Jogadores de Figueirense (preto e branco) e Hercíllio Luz (vermelho) disputam a bola em direção à câmera
Foto: Luiz Henrique/Figueirense/Divulgação

Se você perguntar a qualquer torcedor avaiano o que eles mais querem do seu time, certamente vai ouvir o desejo de atuar como um time grande do futebol catarinense, com vontade e raça. Esse time que disputa o catarinão, parece jogar sem intensidade e o torcedor percebe isso. E sempre irá cobrar aquilo que todos chamam de “amor a camisa”. Sentir que dentro de campo tem um time com esse sentimento. É o que o torcedor quer em primeiro lugar.

Na grande final

Figueirense e Hercílio Luz fizeram um daqueles jogos “duro” de se ver. Sem dúvida, o alvinegro do Estreito mereceu a vitória. Mas o time de Tubarão não foi presa fácil. Mesmo com menos controle do campo de jogo, deu trabalho ao Figueirense, que mostrou muita dificuldade na hora de armar as jogadas. O tempo ia passando e os comandados de Milton Cruz perdiam a paciência na hora de encontrar o melhor momento para o chute e arriscavam de qualquer lugar. Até que no apagar das luzes, Ferrareis fez o gol que colocou o time na grande final. No futebol apenas um resultado importa: o da vitória, não importando o placar.

Fato novo

Assistindo aos amistosos do Brasil contra uma fraca seleção russa e contra uma Alemanha sem meio time titular, em que a nossa seleção brasileira obteve duas vitórias, ainda assim a constatação é que não criamos nenhum fato novo para deixar o torcedor brasileiro convicto de que iremos trazer mais uma taça. Esse ôba-ôba em cima de nossa participação na Rússia ainda não se justifica. O trabalho de Tite até aqui é coerente e pouca coisa deve mudar até a convocação definitiva.

Reforçando o Coxa
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Aos 35 anos, depois de defender Atlético/PR, São Paulo, Internacional, Cruzeiro, Vasco da Gama e Vitória, Dagoberto está perto de retornar ao futebol brasileiro. Dago, que já conquistou dois títulos brasileiros com o tricolor paulista, está negociando com o Coritiba para a disputa da série B. Como ele mora em Curitiba, as chances desse contrato são bem maiores.

Caroline presente

Mulher branca, 32 anos de idade, uma policial exemplar. Assim era Caroline Plescht, uma soldado lotada em Chapecó assassinada covardemente por bandidos na noite de segunda-feira (26/3) numa pizzaria em Natal/RN. Sua execução provocou uma onda de manifestações nas redes sociais contra os direitos humanos. Esse não foi um crime comum. Compreender que Caroline foi executada porque era uma policial gera uma preocupação muito grande com o que está acontecendo contra os nossos bravos policiais em todo o Brasil. O que me revolta é que nesta hora, por se tratar de uma policial exemplar, não vi nenhuma faixa com os dizeres: “Caroline, presente”. Isso é muito desumano.

As favoritas

A menos de três meses de mais uma Copa do Mundo, o ex-jogador Roberto Carlos, um dos melhores do mundo em sua posição (lateral esquerdo) e que defendeu a seleção brasileira por 14 anos, considera a França, Espanha, e Alemanha mais favoritas que o Brasil para a conquista da Copa do Mundo na Rússia. Antigamente, quando o Brasil enfrentava algum adversário, se questionava se a outra seleção tinha alguma chance. Hoje em dia a gente pergunta se a nossa seleção pode derrotar o adversário.

Messi e Neymar

Os jogos inter seleções na última terça-feira (27/3) nos mostrou algo interessante.  Enquanto o torcedor brasileiro vivia uma tarde de alegria, “los hermanos” vivenciaram um dia angustiante. Enquanto os comandados de Tite demonstravam pujança de união batendo a Alemanha em Berlim, que não jogaram com um time titular, na distante Madrid, a Espanha numa tarde de “Fúria” sapecava um chocolate por 6 a 1 pra cima da Argentina. Los hermanos proporcionaram um “papelonazo” como diria a rapaziada do diário Olé. Em Madrid, Lionel Messi não estava em campo. Na simples vitória brasileira por 1 a 0, Neymar também não estava. Diante dos fatos fica a pergunta: o Brasil sentirá uma possível ausência de Neymar, ou a Argentina achincalhada mostrará que Messi é somente jogador de clube?

Drops da seleção

– Não dá para cobrar milagres do time do Figueirense na grande final deste catarinão. A responsabilidade da conquista do título é da Chapecoense. Porem numa final o alvinegro costuma se agigantar.

– O carro usado por Camilo Martins, prefeito de Palhoça, foi guinchado na tarde de domingo (25/3) no bairro Itaguaçu por uma guarnição da PM que fazia ronda no local. A notícia se espalhou rapidamente nas redes sociais com boas pitadas de humor.

– O ônibus da caravana do Lula foi alvejado por três tiros no interior do Paraná. Por onde o ex-presidente passou aqui no sul foi alvo de “ovadas”. Sou contra qualquer tipo de violência, mas eles estão colhendo aquilo que plantaram.

– Na vitória por 6 a 1 da Espanha pra cima da Argentina, nunca o torcedor brasileiro torceu tanto só por mais um golzinho espanhol.

– Nesta temporada, o Avaí tem uma das piores campanhas de sua história em campeonato estadual. É um time de acordo com o trabalho de seu treinador.

– A funkeira Jojô Todynho vem a Floripa pra agitar um tal de sei lá o que na véspera do feriadão. A alta procura por ingressos demonstra que tem gente com gosto pra tudo. Inclusive pra aquilo. Haja gosto.

Cartão rosa/vermelho

Cartão rosa para o decreto que o prefeito de Florianópolis Gean Loureiro baixou acabando com a farra dos feriadões no município até o final desse ano.

Cartão vermelho para os “nobres” do STF que não estão nem aí para o cumprimento das leis. A nossa República está em risco, a democracia está acabando por conta de certas atitudes destes nobres causídicos. O povo brasileiro exige respeito às leis, seja para quem for.

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