Mapa de risco à Covid passa a ser municipalizado em SC

    Doença pulmonar provocada pelo coronavírus agora é avaliada por risco em cada cidade

    O governo do Estado alterou a forma de divulgar a relação de risco de infecção do coronavírus por território. A matriz, que era regional, agora passar a ser municipal.

    Conforme a Secretaria de Estado da Saúde (SES) agora o mapa da Covid chama-se Matriz de Alerta Epidemiológico (MAE) Covid-19.

    A nova ferramenta serve para embasar possíveis decisões de prevenção que eventualmente precisem ser tomadas com base nos dados mais recentes. As atualizações da MAE serão semanais, toda segunda-feira.

    Como funciona
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    O resultado final da Matriz de Alerta Epidemiológico é uma média ponderada entre quatro dimensões: casos de Covid-19 e casos hospitalizados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 na semana anterior; coberturas vacinais do esquema primário (duas doses ou dose única) para a população vacinável (a partir dos 5 anos de idade), e da dose de reforço (para a população a partir de 18 anos) das vacinas contra a Covid-19; todos observados por município de residência. Os níveis de alerta são baixo, médio e alto.

    Governo do Estado lança nova Matriz de Alerta Epidemiológico Covid-19
    Governo do Estado lança nova Matriz de Alerta Epidemiológico Covid-19 para cada cidade catarinense – SES/Divulgação/CSC

    Matriz atual: 5 no vermelho

    No momento o pior indicador da matriz municipal é a vacinação. Segundo a SES são 209 municípios catarinenses com cobertura de população imunizada abaixo de 60% e apenas 7 municípios com cobertura acima de 85%.

    Cinco cidades – São João Batista, Grão Pará, Calmon, Ipuaçu e Planalto Alegre – têm o alerta epidemiológico de Covid-19 no vermelho, o que significa alta disseminação de coronavírus na população municipal.

    Conforme as orientações da Secretaria Estadual, as pessoas que moram em cidades que estão no nível alto de alerta são orientadas a ficar em dia com a vacina, procurar serviços de testagem e possível isolamento, utilizar máscaras em locais fechados e evitar aglomerações. A maior parte do estado ficou classificada no nível médio de risco ao coronavírus e à doença pulmonar que pode ocorrer em decorrência da infecção.

    Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br

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