O IBGE divulgou novos dados do Censo 2022 nesta sexta-feira (23/2), referentes a esse ano. Segundo o censo, Santa Catarina possui 2,8 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados, representando 82% do total de imóveis no estado em todas as formas.

Os domicílios ocupados foram avaliados quanto ao tipo de esgotamento sanitário. De acordo com os dados, 54% desses domicílios estão conectados à rede geral, rede pluvial ou possuem fossa ligada à rede. O índice é menor do que a média nacional, em 75%.

No entanto, cerca de 10,4% dos domicílios catarinenses com moradores ainda apresentam formas precárias de sistemas sanitários.

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Dentro desse percentual, aproximadamente 9% possuem fossa rudimentar ou buraco, 0,55% despejam irregularmente em valas, 0,6% lançam resíduos diretamente na natureza (rio, lago ou mar), 0,03% sequer possuem banheiro e 0,25% adotam outras formas. Esses domicílios precários somam 291 mil.

As formas mais adequadas de esgotamento, como fossa séptica ou fossa com filtro não ligada à rede, estão presentes em 35% das residências em Santa Catarina. No entanto, um problema ambiental associado a isso é o subdimensionamento do sistema. Por exemplo, se a fossa for projetada para três pessoas, mas a casa abriga o dobro, ocorre vazamento de efluente.

Outros dados, de 2021, apontam que há menos de 30% da população catarinense com efetivo tratamento de esgoto.

No contexto nacional, considerando aqueles que vivem em domicílios com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica, os índices melhoraram nas últimas décadas: foram de 59,2% em 2000, 64,5% em 2010 e 75,7% em 2022.

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