O primeiro dia de greve dos servidores municipais em Florianópolis afeta mais os serviços de Saúde e Educação.
Conforme balanço da prefeitura, a aderência é de cerca de 15,93% dos profissionais efetivos da saúde aderiram à greve, resultando em impactos em 37 Centros de Saúde, dois CAPS e três policlínicas.
Já o Sintrasem estima que 70% dos servidores municipais podem aderir à paralisação.
A greve ocorre por discordância entre sindicato e administração municipal a respeito do reajuste proposto e a intenção da prefeitura em terceirizar os serviços nas UPAs Norte e Sul.
Para o sindicato isso significa um enfraquecimento do serviço público, que pode avançar para outras áreas. Para a prefeitura a terceirização por meio das Organizações Sociais (empresas) é necessária para resultar em economia ao município e dinamizar o atendimento.
Nesta quarta-feira, primeiro dia de greve, os servidores farão um ato na Câmara de Vereadores de Florianópolis.
Por enquanto não há negociações entre as partes. A Prefeitura pretende ir à justiça contra o movimento de greve, pedindo sua ilegalidade.