Os municípios da Grande Florianópolis registram média diária de 1.275 casos ativos de Covid-19 no último mês, considerando os boletins da Secretaria de Estado da Saúde de 10 de agosto a 10 de setembro.
O número indica que as infecções pelo vírus seguem estáveis, mesmo com o avanço da vacinação, que atua na diminuição das taxas de internação e casos graves de Covid-19. A região tem ocupação de 62,46% dos leitos públicos de UTI e durante a semana esteve em avaliação de risco grave à Covid. Neste sábado nova matriz será divulgada.
A média diária de pessoas com o vírus ativo na Grande Florianópolis indica que há uma estabilidade na transmissão e infecção do patógeno, mesmo com a campanha de imunização. O pico de infectantes no último mês na região metropolitana foi de 1.515 casos ativos, em 29 de agosto. O registro mais recente, desta sexta-feira (10), indica que são 1.205 pacientes em acompanhamento.
Município | Casos ativos |
Águas Mornas | 5 |
Alfredo Wagner | 4 |
Angelina | 2 |
Anitápolis | 1 |
Antônio Carlos | 5 |
Biguaçu | 57 |
Canelinha | 11 |
Florianópolis | 503 |
Garopaba | 30 |
Gov. Celso Ramos | 35 |
Leoberto Leal | 2 |
Major Gercino | 1 |
Nova Trento | 15 |
Palhoça | 190 |
Paulo Lopes | 6 |
Rancho Queimado | 2 |
Sto. Amaro da Imperatriz | 15 |
São Bonifácio | 0 |
São João Batista | 62 |
São José | 221 |
São Pedro de Alcântara | 3 |
Tijucas | 27 |
TOTAL | 1.197 |
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Cenário estadual
De acordo com dados do governo do estado, em todo o território catarinense, até essa sexta, eram 8.050 pessoas como casos ativos de coronavírus, número que está em queda. Há um mês, em 10 de agosto, eram 11.616, e há dois meses eram 18.685. Isso significa que a vacinação reduziu, em um espaço de dois meses, 56% dos casos ativos de coronavírus. 1,6 mil pessoas morreram de Covid nesse bimestre em Santa Catarina.
A ocupação de leitos de UTI em todos os estados brasileiros, a exceção de Roraima, apresentam tendência de queda nas internações, de acordo com boletim da Fiocruz de quarta-feira (8). Santa Catarina tem atualmente ocupação de 66,3% dos leitos de UTI. A fundação indica que a queda na demanda por cuidados de terapia intensiva em pacientes de Covid-19 é resultante da vacinação. “Mesmo com a circulação da variante Delta há indícios de que o nível ainda elevado de transmissão do vírus não tem se revertido em elevação de casos graves”, aponta o boletim.
Por Ana Ritti – redacao@correiosc.com.br