Grande Florianópolis e mais 12 regiões permanecem em risco alto ao coronavirus

    A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado (22/1) aponta 13 regiões classificadas como risco potencial alto (cor amarelo) e quatro no nível de risco moderado (cor azul). Em um comparativo com a matriz divulgada na semana anterior, as regiões do Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí e Xanxerê, que estavam classificadas no nível alto (amarelo), tiveram melhora nos indicadores e passaram a ser classificados no nível moderado (azul), juntando-se ao Alto Uruguai Catarinense. Já o Vale do Itapocú, que estava no nível moderado (azul), teve piora na dimensão transmissibilidade, se juntando às regiões do Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte e Serra Catarinense que se mantiveram no nível alto (amarelo).

    Grande Florianópolis e mais 12 regiões permanecem em risco alto ao coronavirus
    Matriz de Risco Regionalizado aponta 13 regiões no nível alto e quatro no nível moderado – SES/Divulgação/CSC

    Os resultados do mapa de risco refletem o aumento no número de casos confirmados de Covid-19 nas três primeiras semanas de 2022. Isso causa reflexos na dimensão transmissibilidade onde é monitorado o número de casos ativos notificados no período e a velocidade de transmissão. Neste sentido, houve um aumento de 41% no número de casos ativos registrados nesta sexta-feira, 21, totalizando 64.821 casos, quando comparado com o da sexta-feira passada, em que o número registrado era de 45.915.

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    Esse aumento provocou uma piora no cenário epidemiológico de todas as regiões, que foram classificadas no nível gravíssimo (vermelho). Chama atenção que o número de casos ativos é o maior registrado em toda a série histórica, em que o pico havia sido registrado em 22 de março de 2021, com 39.017 casos. Ainda de acordo com as projeções da SES, se mantidas as atuais taxas de transmissão, Santa Catarina poderá alcançar a marca de 80 mil casos novos até o final da próxima semana.

    Dimensão da vacinação

    Na dimensão Monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, todas as regiões foram classificadas com risco moderado (azul), condição que se mantêm em relação à semana anterior. Os dados da vacinação do Estado, demonstram que no dia 21 de janeiro, a cobertura da população acima dos 12 anos, chegou a 86,5%.

    Cenário da ômicron

    A análise desta semana demonstra a manutenção do crescimento de casos ativos, que reflete no aumento da procura por atendimento em centros de saúde, unidades de atenção primária e centros de triagem em diversos municípios. Considera-se como elemento chave a elevada capacidade de transmissão da variante Ômicron, cuja transmissão comunitária foi detectada no final de 2021. Além da presença da variante Ômicron, o cenário epidemiológico apontado nessas primeiras três semanas de 2022 pode ser considerado como resultado das aglomerações ocorridas durante o período de Natal e Réveillon, e do relaxamento das medidas de prevenção.

     

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