Governador e presidente são escolhidos neste domingo

Jorginho, Bolsonaro, Décio, Lula
Pelo lado do PL, Bolsonaro e Jorginho disputam presidência e governo de SC, respectivamente, e, pelo lado do PT, Lula e Décio - Fotos: Divulgação/CSC

Novamente os 5,4 milhões de eleitores catarinenses vão às urnas, neste domingo (30/10), para a escolha de presidente da república e governador de Santa Catarina, fechando uma eleição polarizada e nacionalmente tensa.

Os candidatos a governador – Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) – chegaram ao segundo turno principalmente pelo apadrinhamento político dos candidatos a presidente – Bolsonaro e Lula. Jorginho e Décio, ao longo da campanha, “exageraram” em colar suas imagens aos dos líderes nacionais, baseando as candidaturas mais no lado em que cada um está do que propriamente nas propostas de governo.

Para alcançar o segundo turno deu certo. Foram as figuras de Bolsonaro e Lula responsáveis por puxar Jorginho e Décio para a votação final. Por um lado, Jorginho, beneficiado em um estado majoritariamente bolsonarista e que o coloca com folga e tranquilidade na liderança, com o dobro das intenções de voto no petista. Por outro lado, Décio conseguiu reunir votos suficientes com o lado oposicionista e desbancar os demais candidatos no primeiro turno, incluindo o atual governador, Moisés.

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Quem for eleito governador terá diversas questões para resolver: a melhoria contínua da infraestrutura rodoviária – estadual e federal –, reduzir ou zerar a fila de cirurgias eletivas, combater as facções criminosas organizadas, manter a baixa taxa de desemprego, reduzir déficit habitacional e evasão escolar, evitar desmatamento, implementar sistemas regionais de transporte público mais eficientes, ser transparente nos gastos, ter um bom relacionamento com os poderes legislativos, entre outros.

A grande probabilidade é de Jorginho ser o próximo chefe do poder executivo catarinense. Já nacionalmente o cenário é incerto. Lula e Bolsonaro têm intenções de voto muito similares e quem for o vencedor será por pouco, ou seja, terá de lidar com uma grande oposição.

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