O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), através do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e do Grupo Especial Anticorrupção (Geac), deflagrou na manhã desta terça-feira (6/12) a operação “Mensageiro”, para apurar suspeitas de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões do estado.
São cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e 108 mandados de busca e apreensão em 31 municípios das regiões Norte, Sul, Planalto Norte, Vale do Itapocu, Vale do Itajaí, Alto Vale do Itajaí e Serra catarinenses. Também estão sendo bloqueados bens de 25 empresas e 11 pessoas físicas. Ao todo são 96 alvos das buscas, envolvendo órgãos públicos, residências particulares e empresas.
Os mandados de busca e apreensão em órgão públicos objetivam colher provas relacionas a contratos nos seguintes 20 municípios: Lages, Imaruí, Pescaria Brava, Braço do Norte, Tubarão, Capivari de Baixo, Agrolândia, Imbituba, Ibirama, Presidente Getúlio, Três Barras, Corupá, Itapoá, Shoereder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas, Bela Vista do Toldo.
As ordens judiciais foram deferidas pelo Tribunal de Justiça Santa Catarina. A apuração corre em segredo de justiça.
Participam da operação cerca de 220 policiais civis, militares e rodoviários federais (PRF), e 23 promotores de justiça. Conforme o MPSC, o Geac é um grupo de membros do Ministério Público de Santa Catarina que atua em investigações e ação judiciais de combate à corrupção, cujos fatos revelem maior gravidade ou complexidade.