A Prefeitura de Florianópolis anunciou a criação do Banco de Alimentos público, uma iniciativa inédita que visa fortalecer a segurança alimentar e nutricional na cidade. O novo equipamento para fornecer o serviço ficará instalado na Passarela Nego Quirido, onde está sendo instalado e deve ser inaugurado ainda em 2024.

Conforme a prefeitura, a estrutura funcionará como um centro de recebimento e distribuição de doações, tanto públicas quanto privadas, destinadas a garantir o acesso de famílias vulneráveis a alimentos de qualidade.

A cidade é uma das que tem o custo de alimentação mais caro entre todas as capitais. Dados do Dieese dessa quinta-feira (4/7) apontam que a cesta básica em Florianópolis está em R$ 801,03 por família de quatro pessoas, a terceira mais cara entre as 17 cidades pesquisadas, com proporção de 61% do salário mínimo em média para o custeio dos alimentos básicos.

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O banco de alimento vem então para tentar minimizar o impacto desse custo de vida para as famílias mais necessitadas da capital, além do primeiro equipamento – o restaurante popular – e os programas de benefícios governamentais. A ideia é que o local receba e repasse as doações, inclusive de alimentos bons que acabariam sendo desperdiçados nos supermercados. Todos os itens deverão passar por uma seleção de qualidade. Em São José há uma iniciativa similar, organizada por entidades privadas.

Todo tipo de alimento poderá ser doado por indivíduos e empresas dispostos a contribuir com a causa. O acesso ao Banco de Alimentos será coordenado pela Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), garantindo que as doações sejam distribuídas de maneira equitativa e eficiente.

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