Unindo as áreas de preservação permanente já existentes no Norte da Ilha, a prefeitura criou a nova e maior Unidade de Conservação de Florianópolis: o Refúgio da Vida Silvestre Municipal Meiembipe (Revis).
A unidade de conservação tem área de 59,72 km², o que representa mais de 12% do território florianopolitano, com objetivo de proteger a biodiversidade, nascentes de importantes bacias hidrográficas, como Ratones e Lagoa da Conceição, além da paisagem natural remanescente nos morros de Florianópolis.
O Revis engloba partes dos bairros Itacorubi, João Paulo, Saco Grande, Monte Verde, Ratones, Vargem Pequena, Vargem Grande, Vargem do Bom Jesus, Cachoeira do Bom Jesus, Ponta das Canas, Lagoinha de Pontas das Canas, Praia Brava, Ingleses, Rio Vermelho, Costa da Lagoa e Lagoa da Conceição. Não haverá necessidade de desapropriações ou regularizações de casas ou prédios, uma vez que nenhuma edificação entrará no zoneamento da Unidade de Conservação.
Segundo a prefeitura, a transformação dessas APPs em uma Unidade de Conservação trará inúmeros benefícios, entre os quais o fortalecimento da gestão e proteção mais rigorosa do local, com um plano de manejo. Como nas demais UCs, o Revis terá um conselho gestor para discutir ações de proteção, recuperação, estímulo ao turismo sustentável, educação ambiental e lazer na área de conservação.
Em confluência com a preservação, a prefeitura calcula que a cidade de Florianópolis, com mais essa UC, agora captura mais carbono do que emite à atmosfera. Segundo a prefeitura esse cálculo de compensação das emissões se baseia em metodologia da Universidade de Viçosa.