Na noite desta terça-feira (26/1), após a partida entre Vitória e Botafogo-SP, foi decretado o rebaixamento do Figueirense para a Série C, com uma rodada de antecedência. O Leão de Salvador ganhou em casa, de um a zero do time paulista, o que confirmou as quatro equipes rebaixadas da Série B de 2020.
Além do Furacão, os outros três times que estão com descida marcada para a terceira divisão do Brasileirão 2021, são: Paraná, Botafogo-SP e Oeste.
É a primeira vez na história recente que o time catarinense irá disputar a Série C, a sua última participação foi em 1999. Desde então, o clube oscilou entre passagens pelas Séries A e B da principal competição nacional.
Trajetória até o rebaixamento
Há anos o Figueirense está lutando contra a queda, pois em 2017 ficou em 12° na tabela e em 2018, na 15° posição. Em 2019, a situação não foi diferente. O time ficou marcado pelo W.O contra o Cuiabá, enfrentou greve dos jogadores por conta de salários atrasados e ainda ficou 18 partidas sem vencer. A permanência na segunda divisão ocorreu apenas na última rodada da temporada.
O presidente, Norton Flores Boppré, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (26/1), onde falou sobre o ano conturbado de 2020 e que foi dificultado pela pandemia de Covid-19. “São R$ 165 milhões de dívida e também um processo financeiro extremamente frágil e delicado. Não sabíamos após a nossa posse que, exatamente 13 dias depois, teríamos uma pandemia que até hoje persiste. A pandemia aniquilou receitas do clube e de vários setores. A economia ficou fragilizada. O Figueira já vinha em uma situação dramática”, conta o presidente.
Por Évelyn Cazão – redacao@correiosc.com.br
