Fecam assina compra da Coronavac com Butantan e levará pauta para Moisés

    Protocolo de intenção de compra foi assinado com o Instituto Butantan nessa quinta-feira

    em assinatura de intenção de compra, cinco homens em pé lado a lado; painel com vacina ao fundo; um deles fala ao microfone; todos de máscara
    Visita e assinatura do protocolo de intenções entre Fecam e Instituto Butantan em São Paulo nesta quinta (10/12) na sede do Instituto; protocolo formaliza o interesse das prefeituras catarinenses em comprar a vacina Coronavac - Ruy Jobim Neto/Divulgação/CSC

    Ao assinar o protocolo de intenções para levar a vacina Coronavac, do Instituto Butantan de São Paulo, para as cidades de Santa Catarina, o presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e prefeito de Rodeio, Paulo Roberto Weiss, anunciou que vai agendar uma reunião com o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, nos próximos dias, para que haja um posicionamento formal sobre esse protocolo. O interesse do municipalismo é incluir a Coronavac no plano estadual de vacinação, assim como ajuda no custeio.

    Uma comitiva de prefeitos, prefeitas e técnicos da Fecam acompanhou o ato nessa quinta-feira (10/12), que formalizou o protocolo de intenção para o acesso à vacina, assinado também pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

    A escolha do municipalismo catarinense pela Coronavac se deu por dois principais motivos: logística e preço. A vacina se mantém estável em estoque em geladeiras, o que facilita armazenamento e transporte. Já o preço em torno foi primeiramente anunciado em torno de R$ 30 cada dose (R$ 60 para cada pessoa, por duas doses). Nessa quinta o valor não foi confirmado e que pode ser taxado em dólar. Também houve o fator de articulação política. Com o estado voltado à questão de impeachment, não havia mobilização e plano pela vacina. Assim, a Fecam passou a encabeçar a iniciativa de buscar por algum imunizante no mercado.

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    No evento dessa quinta, Weiss afirmou que a presença dos prefeitos e prefeitas “reforça a iniciativa que estamos tomando, que não é um sentimento partidário mas de coletividade, amparada em dados científicos”. O presidente da entidade também afirmou que “se a solução está aqui no nosso país, por que não valorizar o que está aqui? Brasileiros estão morrendo, ficando doentes, em difícil situação financeira, e nós precisamos assumir nossas responsabilidades. Agradeço ao Vinícius Lummertz por ter feito essa ponte com o governador João Doria e o Instituto Butantan”, destacou o presidente da Fecam.

    Vinícius Lummertz disse que “as coisas chegam no limite quando os prefeitos precisam tomar providências. O mundo não anda sem essa vacina. A nossa vida está em jogo. A nossa liberdade está em jogo. Mas hoje, com essa assinatura, é um dia de esperança”.

    A quantidade de doses que a Fecam vai comprar do Butantan e os prazos ainda não estão definidos. Até a segunda quinzena de janeiro, o Butantan promete disponibilizar 46 milhões de doses da vacina no Brasil.

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