Estado faz novo pedido de cessão de área para São José

Delegado geral da Polícia Civil entregou nesta quinta (7/3) à prefeita Adeliana ofício sobre cessão de área para construção de complexo de segurança na cidade

adeliana sentada na ponta da mesa assina um documento observada pelo delegado geral
Prefeita Adeliana recebeu o pedido do delegado Paulo Koerich sobre área viável para construção de um prédio que reúna os serviços da Polícia Civil na cidade - Foto: PC/Divulgação

A reunião nesta quinta (7/3) entre o delegado geral da Polícia Civil, Paulo Norberto Koerich, com a prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, tratou, além da resolução dos veículos acumulados nos entornos das delegacias, sobre a possibilidade de construção de um complexo de segurança da PC na cidade.

O delegado geral entregou à prefeita um ofício que manifesta o interesse na construção do complexo, concentrando unidades da instituição e outros órgãos, e solicita a parceria do município na cessão de terreno que viabilize o projeto. O pedido da Polícia Civil é para que o município doe uma área para a construção do equipamento.

“Teríamos no mesmo espaço a DRP (Delegacia Regional de Polícia), Detran, IGP e centrais de investigação, oferecendo maior comodidade ao cidadão que necessita desses serviços”, ressaltou Koerich, lembrando que a Deic, uma das diretorias da instituição, já funciona desde janeiro nas novas instalações no bairro Areias.

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A prefeita Adeliana destacou a secretária de Segurança, Andrea Pacheco, presente na reunião, para procurar por possíveis áreas onde o complexo de segurança pode ser construído, mas sem falar em doação.

Em outras ocasiões, a respeito da construção de uma central de triagem de presos em São José, a prefeita afirmou reiteradas vezes que não doaria nenhuma área, apenas indicaria locais viáveis para que o Estado possa comprar o terreno e instalar o chamado cadeião.

Atualização: a prefeita Adeliana Dal Pont informou nesta sexta que não vai doar área, pois o Estado tem terrenos no município para construir.

Complexo de segurança

Segundo a secretária Andrea Pacheco há muitos benefícios de um complexo de segurança que agregue todos os serviços na cidade. Para o local seriam transferidos, por exemplo, o Detran, que tem endereço em shopping, e o IGP, que provisoriamente atende na Coloninha, em Florianópolis. “O complexo de segurança vai facilitar a vida da população, que precisa desses serviços em um local de fácil acesso. O que a prefeitura também tem em mente é manter essa parceria que temos no Gabinete de Gestão Integrada, que junta diversos órgãos de segurança na prefeitura para cuidar da cidade”, diz a sercretária.

Correio – A prefeita afirmou que não doaria nenhuma área para o Estado em outras ocasiões. Mas agora, com um complexo de segurança, seria possível essa doação? Também seria possível que seja uma só área para instalar tanto o cadeião quanto o complexo de segurança?

Secretária Andrea Pacheco – Na reunião de ontem a prefeita não disse que sim nem que não sobre doação. Apenas me pediu para levantar as possíveis áreas. Não sei se o município teria uma área tão grande para instalar o cadeião e o complexo de segurança, porque será um local de grande circulação de pessoas e tem que ter fácil acesso. Mas tudo é passível de negociação com o Estado.

Correio – É possível construir o complexo de segurança no terreno de Areias?

Andrea Pacheco – Acredito que não, por causa do espaço. Para construir a Deic tiveram que empilhar vários veículos para abrir espaço, então é provável que lá não seja viável. Agora a maioria vai à leilão para liberar o pátio e as delegacias.

Em nota, a Polícia Civil informou que a construção do complexo de segurança no terreno de Areias, onde está a Deic atualmente, é inviável “porque são atividades distintas e a Deic é a uma diretoria com atuação muito específica nas operações de investigação”.

O encontro desta quinta teve a presença da diretora de Polícia da Grande Florianópolis, Eliane Chaves; da delegada regional, Gisele de Faria Gerônimo; do diretor da Deic, Luiz Felipe Fuentes; do diretor jurídico, Ricardo Thomé; e do vereador de São José, André Guesser.

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