Duas escolas estaduais localizadas em Florianópolis aguardam por definições para resolução de problemas estruturais. Em reunião na câmara de vereadores na última semana, o secretário adjunto de estado da educação, Vitor Fungaro Balthazar, falou da situação da EEB Aderbal Ramos da Silva e da EEB Julio da Costa Neves.
A primeira, no Continente, está com as obras paralisadas após abandono da empresa responsável, já a segunda, na Costeira, passa por um afundamento da estrutura e espera o resultado de uma perícia que vai definir o futuro.
Enquanto isso, cerca de 1,5 mil estudantes são prejudicados pela falta dos locais apropriados – 700 do continente e 800 da ilha. As soluções apresentadas até agora pelo governo estadual não tendem a ser em curto prazo.
No Estreito
A EEB Aderbal Ramos da Silva tinha previsão de conclusão da reforma e ampliação do local ainda em 2019, mas a empresa vencedora da licitação abandonou o projeto, como informou Balthazar aos vereadores. Segundo o secretário, um novo edital para licitação “está sendo finalizado”, com previsão de 30 dias para publicação do vencedor e estimativa de execução em 330 dias. Em valores atualizados, o custo das obras é estimado em R$ 8.678.844,00.
No momento, a escola passa por ações paliativas na estrutura para receber parte dos 700 alunos de forma presencial. Uma ordem de serviço, no valor de R $138 mil, foi assinada para serviços de pintura de quadras, reparo em telhados, troca de forro, de luminárias e do alambrado no entorno. Há mais de ano o governo do estado fala em encontrar uma solução para a escola, porém até agora sem denifição.
Na Costeira
Já a EEB Julio da Costa Neves, que passou por interdições no mês passado, ainda aguarda respostas da perícia para indicar se a estrutura deve ser demolida ou se deve passar por reforma. O secretário adjunto informou que essa perícia já foi iniciada e em 10 dias o resultado será divulgado. Uma vistoria realizada em julho pela Defesa Civil da capital constatou que o espaço passa por problemas de solapamento (afundamento) no pátio interno e piso do entorno, além de queda no forro do auditório. A foi construída há sete anos e custou aos cofres catarinenses R$ 7,18 milhões.
Por Ana Ritti – redacao@correiosc.com.br