A primeira escola do Olodum fora de Salvador tem previsão de ser inaugurada até o final de outubro no terminal desativado do Jardim Atlântico, na região continental de Florianópolis. O projeto tem como objetivo oferecer atividades para as comunidades em vulnerabilidade social na capital. O espaço atende desde junho crianças em uma creche e segue executando as obras com o apoio de voluntários.
De acordo com o diretor geral da Escola Olodum Sul, Marcos Canetta, o projeto vai ter “forte impacto no interior das comunidades de risco social permanente da capital”, uma vez que cerca de 800 jovens devem ser atendidos no contra turno escolar.
Ele explica ainda que a escola em Florianópolis vai trabalhar com as áreas de conhecimento e tecnologia do Olodum de Salvador, mas vai ampliar para outras áreas e incluir alunos de “grupos étnicos múltiplos, com ênfase para a negritude”.
Além da creche, o local vai oferecer cursos na área de cultura, cidadania e esportes, para crianças e adolescentes de 3 a 14 anos. Para o público de 15 anos ou mais, o projeto pretende atender mais de 700 alunos e alunas no período noturno, com cursos profissionalizantes, pré-vestibular e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
No momento, a obra segue com serviços de pintura, levantamento de paredes, contrapiso, colocação de piso e construção de banheiros. A escola Olodum Sul é administrada pelo Instituto Liberdade e tem concessão da prefeitura de Florianópolis para utilizar o espaço do terminal do Jardim Atlântico pelos próximos vinte anos.
Por Ana Ritti – redacao@correiosc.com.br