Diante da possibilidade de greve de ônibus nesta quarta-feira (6/6), a Associação das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Metropólis) afirma que é contrária à paralisação porque já concedeu reajuste suficiente aos funcionários.
Em nota, a associação afirma: “as tarifas ficaram sem reajuste por 19 meses, tendo ocorrido reajuste de apenas 1,62%, em março 2022” e que ofertaram reajuste dez vezes maior que o reajuste da tarifa, de 15%, no salário e no vale-alimentação.
Assim, a associação das empresas de ônibus afirma que irá buscar a Justiça do Trabalho para tentar evitar a greve ou manter o mínimo de 70% da frota de veículos circulando.
O Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis) rejeitou o reajuste ofertado e aprovou ontem, segunda-feira, a greve para quarta; nesta terça (7), porém, a categoria fará uma reunião às 22h para decidir se haverá paralisação do serviço à partir da meia-noite.
As empresas intermunicipais argumentam também que não recebem qualquer valor ou subsídio do Estado de Santa Catarina (a capital é a única cidade que subsidia a tarifa) e que o reajuste dos trabalhadores do transporte coletivo é transferido para a tarifa de ônibus. Além de um melhor reajuste salarial, os trabalhadores do transporte coletivo fazem outras reinvindicações, como a recontratação dos cobradores.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br
