Duas comunidades do norte da ilha serão avaliadas se permanecem em área de risco

Morros da Lajota e do Mosquito

O Ministério Público de Santa Catarina anunciou um programa de intervenção em comunidades de alto risco de desastres ambientais, localizadas em morros no norte da ilha de Florianópolis.

De acordo com o Promotor de Justiça Daniel Paladino, titular da 30° Promotoria de Justiça da Capital será feito um projeto piloto na Comunidade da Lajota e no Morro do Mosquito, localizados na região norte da ilha.

As comunidades foram escolhidas após um sobrevoo e inspeção terrestre realizados na semana passada pelo promotor, que identificou o impacto social da ausência do poder público na região, com a falta de saneamento básico, escola e saúde. Segundo o MPSC, o projeto será uma “ação social para conhecer mais de perto a realidade daquelas pessoas e poder enfrentá-la”.

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O MPSC afirma que um dos objetivos é realizar eventuais intervenções estruturais nas comunidades, para evitar desabamentos, e até mesmo a realocação dessas pessoas para lugares mais seguros, por meio de programas de moradia popular que forneçam melhor estrutura. Por enquanto não há programa habitacional vigente em Florianópolis; a prefeitura pretende iniciar essas construções no Continente e na Tapera.

Uma próxima reunião do fórum que discute as áreas de risco em Santa Catarina deverá acontecer em meados de maio, apresentando os levantamentos dessa ação e, caso as estratégias e ações realizadas sejam consideradas um sucesso, a ideia é dar prosseguimento e difundi-lo para as outras regiões da capital.

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